Foi um sucesso o 2º Seminário Rural de Pará de Minas, realizado pela Ascipam durante a programação da Semana Empresarial. Com apoio de órgãos ligados ao produtor, entre eles a Cogran, o seminário foi aberto com uma explanação de agentes financeiros do Banco do Brasil a respeito das inúmeras linhas de crédito que estão sendo disponibilizadas ao agronegócio. Em seguida, o engenheiro agrônomo Elvis Braga, que presta serviços para a Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais(Faemg), falou sobre a legislação ambiental e seus desdobramentos,principalmente em relação ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), cujo prazo é de apenas um ano.
Ele tranquilizou os proprietários de terras ao dizer que existe tempo de sobra para a legalização do processo. “Ninguém precisa ficar aflito nem gastar dinheiro indevidamente na contratação de consultorias, já que os sindicatos rurais de Minas Gerais estão treinando suas equipes para o preenchimento do CAR de seus associados em procedimento que dura, em média, cerca de três horas”, disse ele.
RISCO PARA O REBANHO – Embora o assunto não fizesse parte da programação foi aberto espaço para o chefe do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) de Pará de Minas, Lucas Jardim, que alertou os pecuaristas sobre a tripanossomose bovina. A doença vem acometendo rebanhos mineiros e já foi detectada aqui na região, em propriedades rurais de Pompéu, Martinho Campos e São José da Varginha.
Ela ataca a corrente sanguínea e é transmitida geralmente por seringas contaminadas que são utilizadas na aplicação dos
medicamentos usados para aumentar a produção leiteira. A tripanossomose provoca grande índice de mortalidade e ainda não tem tratamento garantido no Brasil devido à inexistência do medicamento no mercado nacional e a importação do produto ainda não foi autorizada. O IMA de Minas Gerais está se unindo aos órgãos ligados à bovinocultura em busca de soluções.